quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Produto final da digestão

Alivio no título para poupar intestinos sensíveis no café da manhã, mas a referência, ao tal “socialismo do século 21”, como ao do 20, é o que diz sobre a inveja qualquer para-choque de caminhão. Deve ser difícil manter a higiene em países como a Venezuela. Se o finado Hugo Chávez mandava seus súditos tomarem banho em até 3 minutos para economizar água, agora Nicolás Maduro apodrece a economia nacional ao ponto de faltar papel higiênico.

Legítimo sucessor, pôs a culpa a “especulação” e interveio, com a PM, em uma fábrica, omitindo as dificuldades criadas pelo Governo para importar matéria prima (não deixa de ser gozado ver que o uso ditatorial da PM é feito pelo governo 'bolivariano' querido dos frouxos unidos que chamam Sérgio Cabral de "ditador" e repetem berros pela "desmilitarização da polícia", omitindo para si mesmos a própria total ignorância sobre o que vem a ser isso e qual seria sua consequência, como o fato de adoram ditaduras militares – desde que socialistas).

É a maturidade de quem já culpou o Homem-Aranha pela violência na Venezuela, país que frequenta os Top 5 de homicídios do mundo desde seu padrinho Chávez – que “combateu” o crime proibindo divulgação do número de vítimas. Não faz mal, limpa com jornal, já não tem a notícia mesmo...

Personagens em foco, caprichamos para imitar os “bolivarianos”. Uma associação de pais pede ao governo brasileiro que censure um anúncio de Cheeto’s, pois não são capazes nem de mostrar aos filhos o quanto aquilo fede, e o Cartoon Network anuncia que banirá episódios de Tom e Jerry por considerá-los violentos.

Somando evangelhos do bem, tipo consumo “consciente”, dia desses regredimos ao socialismo do século 20 mesmo, como descrito por Janer Cristaldo, de sua viagem à Romênia, em 1981: “todo santo dia eu tinha de lutar por alguns centímetros de papel na portaria do hotel. Rolo, que é bom, nem em sonhos”. Que merda.

(Ampliada da coluna publicada hoje (25/9/2013) no jornal Destak)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Não vale nem R$ 0,20

Meu amigo Vinícius Albuquerque, editor de SP e também colunista do Destak acha que o país não mudou nada com “as manifestações”. É um otimista. Além de ganhar lixeiras depredadas, pedradas em ônibus etc., nosso Brasil varonil passou do ano em que mensaleiros foram condenados à primavera florescida com a manutenção do mandato de deputado do criminoso Natan Donadon, inaugurando a bancada da Papuda na Câmara.

A aceitação dos embargos infringentes, com o voto de Celso de Mello que 11 entre 10 apontam como favorável hoje, pode livrar mensaleiros, como José Dirceu e João Paulo Cunha, até da prisão que Donadon já cumpre, liberando-os da pena em regime fechado. Enquanto companheiros desses criminosos – como o presidente do PT e humorista involuntário, Rui Falcão, Chico Buarque compositor de algumas músicas boas, há umas quatro décadas, e o pseudojornalismo chapa branca bancado por dinheiro público – pressionam o decano a manter o compromisso com o erro, dando outro julgamento aos mensaleiros, agora com dois novos ministros que já os favoreceram nessa fase (Teori Zavascki e Luis Roberto Barroso), seguem aqui duas boas observações.

Ao perguntarem “para que servem os embargos infringentes?”, Diego Werneck Argueles e Eduardo Jordão, professores da FGV, respondem que para decisões controvertidas, como de uma turma de juízes, por 3 a 2, que passaria ao plenário. Não é o caso no STF, que já condenou 25 dos 37 réus julgados pelo mensalão em seu plenário. Isso sem contar que, como explicam os autores, "se o reexame é feito pela mesma instituição, a chance de correção de erros não parece maior do que a de desfazimento de acertos".

Já a ex-ministra e presidente do STF Ellen Gracie frisa que a Constituição impõe a regimentos internos “respeito à reserva de lei federal para a edição de regras de natureza processual”. A Lei Federal 8.038/1990 que regulamenta as atividades do Supremo não prevê embargos infringentes. E a agenda de protestos – que começaram com o MPL (Movimento Passe Livre), nascido do PT como o próprio mensalão – não prevê nenhum ato contra a amaciada aos mensaleiros. Para os “jovens manifestantes”, tudo isso não vale nem do que R$ 0,20.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

E aí Caê, foi bom para você?

O Haiti é aqui? No número absoluto de homicídios de jornalistas, estamos ainda pior: Brasil 3 x 1 no 1º trimestre, mas a torcida organizada cujo uniforme Caetano Veloso vestiu parece ser daquelas que só se satisfaz com goleada.

Ao menos, parecia ser este o sentido do misto de câmera e comentarista, ao questionar um repórter por estar “arriscando a vida pela Globo”, ao narrar, para a já queimada Mídia Ninja, a expulsão dele de um local público por covardes que, em bando, chutavam um cara só. Tratava-se do desfile militar pelo Dia da Independência, na avenida Presidente Vargas, Centro do Rio de Janeiro e do repórter Júlio Molica, da Globo News, sozinho, sendo agredido por um grupo desses caras que acham valentões, mas agem em bando contra um ou dois.

Seu pai, o premiado repórter investigativo Fernando Molica já fez um bom resumo a sucessão de asneiras desses “meninos mimados e violentos que não suportam o contraditório, que não admitem ser contrariados” e também lembra do último repórter que perdeu a vida trabalhando pela Globo, seu então colega Tim Lopes, em 2002, assassinado por traficantes no complexo do Alemão. (1)

Será que Caê curtiu a festa da Mancha Preta, com mais de 22 sujeitos, alguns a chutar não uma bola, mas uma pessoa?

Na véspera, cobrira a cara, dizendo que “é uma violência simbólica proibir o uso de máscaras”. Referia-se à proibição de se cobrir a cara em manifestações, como se fosse possível manifestar opinião própria apagando a própria existência de indivíduo. E nada disse da violência de “manifestantes”, covardemente tolerada, embora constante e já bastante conhecida difundida nos últimos três. E que não se limita a repórteres nem a veículos de imprensa.

Há um mês: 12 de agosto

Foi o caso, que contei aqui, de atendentes de lanchonetes, alvos de pedradas dos “manifestantes” sem que houvesse um PM por perto, em 12 de agosto, no Largo do Machado.

Encontrei-os, verdadeiros trabalhadores e vítimas de violência covarde, no ponto, esperando ônibus para a Penha, enquanto falavam, desolados, de como foram expostos às pedradas pela violência, dita “simbólica” dos ditos ‘anarquistas’ contra os “símbolos do capitalismo”, sem estar nem aí para as pessoas do outro lado da vidraça. O que importava naquela noite, para os mimadinhos homens-massa (em bando e sem mostrar a cara, é claro), era causar...

Há dois meses: 11 de julho

Também foi o caso de uma designer cujo ônibus justiceiros sociais mascarados só não incendiaram porque a PM chegou, em 11 de julho, no Flamengo. Sofia voltava do trabalho, à noite, quando o veículo em que circulava foi cercado, na rua Senador Vergueiro, por um grupo de criminosos.

Após queimar montes de lixo no meio de ruas, vindos do Palácio Guanabara, jogaram papel sob o ônibus e já se preparavam para atear fogo, com o claro intuito de incendiar o coletivo, o que, óbvio, colocaria em risco a vida dos passageiros todos. Foi quando o malvado Batalhão de Choque da PM chegou e impediu os manifestantes pacíficos de executarem sua manifestação tão pacífica. A imprensa “tradicional” não mostrou isso provavelmente porque nossa linda juventude (que a acusa de ter apoiado ‘A’ ditadura) já vinha decidindo quem podia ou não cobrir eventos públicos em espaços públicos – também por falta de pessoal suficiente para estar em tantos lugares, em meio à correria.

(o objetivo dos "manifestantes")

Já a Mídia Ninja, estando sempre junto das ‘manifestações’, como afirma, não mostrou porque não quis. (2)

Mas a PM isso-e-aquilo...

‘Ah, mas ela mostra a violência policial’... Que nesse espaço, nunca foi justificada. Pelo contrário, foi lembrada algumas vezes, mas nunca sob ótica caolha, nem com a encenação da ingenuidade suficiente para crer que, em contínua situação de tamanho estresse, a polícia poderia agir sempre como a Guarda Real inglesa.

Voltando ao Cateano, há até pouco tempo, ele mantinha o mérito de não se dobrar a patrulhas. Assim, não aderiu ao oba-oba lulopetista e disse a Fidel Castro que não aceitava ordens de ditadores.

Entre erros e acertos, trazia coragem intelectual, desde 1968, quando ao ser vaiado em um festival tocando com banda de rock (os então novatos Mutantes), “coisa de alienado”, “imperialista”, mandou ver à plateia:

“Mas é isso que é a juventude que diz que quer tomar o poder? (...) Se vocês forem em política como são em estética, estamos feitos” “Vocês são iguais sabem a quem? (...) Àqueles que foram na Roda Viva e espancaram o atores! Vocês não diferem em nada deles”.

Tinha toda a razão, mas hoje, talvez por querer voltar a ser visto como cool, depois ter sido até de "udenista" por mimados que não suportam ver o "cara" não ser idolatrado, mendiga o amor de uma “juventude” tão totalitária em política quanto a de 1968. Começou aderindo à infanto-juvenil ‘Primavera Carioca’ de apoio a Marcelo Freixo e seu Psol. Agora, e elogia a explicação de um simpatizante da filosofia Black Bocó sobre o “sentido de certos atos violentos”.

Para ser amado, talvez se encantasse até com o discurso social do Elias Maluco. (3)

Faixas-bônus

p>(1) só escorrega, travada a mente na ideologia, ao dizer que os mesmos reproduzem o comportamento de “militantes de extrema direita”, quando tais práticas sempre foram até mais abundantes na extrema esquerda, especialmente quando lembramos que nazismo e fascismo são vertentes do socialismo.

(2) Tem mais: 27 de junho Falando em ônibus, antes disso, em 27 de junho – naquela passeata de centenas de milhares pela qual tantos crentes se encantaram e da qual se orgulharam de participar (enquanto um carro do SBT era queimado em frente à prefeitura), um fotógrafo conhecido dos tempos de faculdade foi espancado por um grupo de... ‘manifestantes’ após pedir que eles não apedrejassem um coletivo que estava parado pela concentração de pessoas na mesma Presidente Vargas, cheio de passageiros que poderiam se machucar.

Sozinho, foi espancado por um bando e teve afundamento de crânio. Escapou por sorte de sofrer sequelas. Apesar disso, continua curtindo o “movimento das ruas” e tem todo o direito à opinião que quiser – o que, no entanto, não muda o fato ocorrido.

E isso sem contar os PMs espancados no Rio e em São Paulo – este, logo em uma primeira passeata do já até meio esquecido MPL (Movimento Passe Livre), em 11 de junho, já há três meses.

("manifestantes" atacam PMs, um dos quais viria a ser espancado, mas os policiais é que são truculentos e os jovens, o sal da terra)

(3) Para quem não fez o link, trata-se do assassino de Tim Lopes

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Caô. De um indivíduo aos frouxos unidos

Atualização: o movimento dos que escondem a cara também é apoiado, entre 26 "formadores de opinião" por Chico Buarque, apoiador, por exemplo, da ditadura comunista cubana que proíbe oposição e, só no paredón, matou mais de 17 mil (contando os que morreram no mar tentando fugir, passam de 100 mil). Gente fina.

20 de dezembro de 2006. Nine Out of Ten no palco e eu na sala de primeiros socorros do Circo Voador, meu nariz mais vermelho do que a capa do Transa, mas de sangue mesmo. A noite que começara ali terminou foi no Souza Aguiar. Os detalhes tda porrada são tão pequenos para a eles voltar, mas ela foi uma coisa muito grande, ao ponto de chamar a atenção de quem a podia ver, e não havia porque ser diferente com um artista sempre tão atento ao seu público, ao ponto de, volta e meia, brigar com ele – desde 1968, quando brigava contra autoritarismo de ambos os lados.

Até os dois anos seguintes àquele no qual iniciei, Caetano Veloso não aceitava ordens de ditadores. Agora, a exemplo de seu velho amigo Arnaldo Jabor, quer ser amado, mas investe com muito mais esperteza nessa arte. vai ver por isso, está aliado à juventude tão totalitária em política quanto em estética – ao ponto de dar piti contra o Tom Zé no Tribunal de Feicebúqui, chatiada por o traidor do movimento – cujas contas nenhum Cubo Card paga – ter feito um comercial para a Coca-Cola. E eis que o baiano de Santo Amaro da Purificação, o capitalista independente de facções, que tomava uma Coca-Cola enquanto se consolava como uma canção do pensamento d’ela em casamento, de certa forma inverte posição com o baiano de Irará, de onde contava ter vindo “uma família bonita (sic), comunista”.

De fechar com guru Marcelo Freixo, foi um pulo ao apoio à Intifada dos frouxos, que atacam sempre em bando, apedrejando ônibus e lojas, entre outros exemplos, sem pensar no Haiti nem muito menos em quem está ali, meros mortais, trabalhadores ou não, que podem se machucar. Para esses, Caê também não tá nem aê. A um dia do que após o qual o Brasil jamais será o mesmo, como anteviu Guilherme Fiúza com toda a coragem intelectual que se ausenta da mente dos adesistas, o cantor vai à página da Mídia Ninja (aquela, que se diz jornalística, ligada àquele “coletivo” que pega dinheiro público para promover festivais e não paga os músicos) e fala para todos saírem às ruas mascarados, para “responder à violência sem violência”.

Antes dele, um desintelectual orgânico do grupo, lamenta a proibição das máscaras em “manifestações”, como “ditatorial” “anticonstitucional” e diz que se mascara porque é “fotografado o tempo todo por policiais infiltrados”.

Inversões instantâneas em meio minuto, na ultra-adjetivação que define mais a falta de substância de quem adjetiva do quem é adjetivado. A Constituição garante a expressão no mesmo artigo 5º em que veda o anonimato e o ato de se manifestar é incompatível e o oposto ao de se esconder. Querer fazer “manifestações populares” em praça pública sem o “risco” de ser fotografado, então, só não é mais noviliguístico do que dizer que policiais se infiltram em espaços que são, afinal, públicos.

Nem ele, que fala do suposto medo de levar porrada, nem Caê, que, num caô, se diz oposto à violência dão um “ai” sobre a violência permanente de seus companheiros de “luta”, a qual provavelmente atingiu algum vendedor, jornaleiro ou bancário que já atendeu o cantor em seu Leblon de moradia.

(os burgueses que foram alvos cirúrgicos dos justiceiros sociais)

Outro valente, de cara escondida, mostra que qualquer proibição de “vestimenta pessoal” – como se cobrisse a cara trivialmente, para ir a um show do Caetano, por exemplo – é “uma forma de agressão pessoal”, contra a “individualidade”. Mais inversão simétrica. Esconder a cara transmutando-se em uma massa é a própria negação de qualquer individualidade e agressão pessoal é levar pedradas ou um soco na fuça.

A primeira delas acontece o tempo todo, por essas autodeclaradas pobres vítimas, contra trabalhadores de lanchonetes, passageiros de ônibus, camelôs etc. nessas ditas “manifestações ‘pacíficas’”. A segunda deixa até hoje uma cicatriz no nariz. A exemplo de muitos artistas que param a música quando rola briga, Caetano poderia tê-lo feito, mas, com sua burrice, deixou jorrar sangue demais em um mero indivíduo. Parafraseando Lobão – que, sim, tem razão –, ele prefere se unir aos frouxos unidos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Exército dos Puros 5.0

Primavera Carioca, 2012. A juventude dourada da Cidade Maravilhosa coloria-se de dourado, cor da campanha de Marcelo Freixo (PSOL), além de deputado estadual e candidato a prefeito, símbolo de um possível outro mundo, desatado da “velha” política e no qual o horizonte vai além da eleição imediata. Aí, de fato: ele está adiante, por meio da conquista dos corações e das, digamos, mentes, dos jovens.

“Generation Next”, a vista nas gerações futuras, como diz o slogan da Pepsi. Mas refrigerante, ainda mais estadunidense, é coisa do capetalismo, a frase de ordem da vindoura esperança a vencer o medo é de que “nada deve parecer impossível de mudar”, cortesia de Bertold Brecht, aquele que metia o malho no “analfabeto político” enquanto pregava a crença na utopia do mimo.

Enquanto os mensaleiros, do PT e de partidos aliados, eram sendo condenados por seus crimes no STF, a economia começava a tropeçar e o governo Dilma criava-se à sua imagem e semelhança – pragmático e burocrata – uma nova aurora urgia à nossa linda juventude desiludida com a política – e doida para se iludir de novo.

Fast forward para 2013

Flagrada falando a assessores sobre entregar parte de seus salários, a deputada Janira Rocha, colega de Freixo na Alerj, assume que não tem vergonha:

“Eu não faço nada dentro deste mandato que eu possa me envergonhar, pode até ser que tem algumas coisas que são feitas aqui, como a única, que é a cotização, que não é legal lá fora, entendeu? Mas isso não me envergonha, não me envergonha, eu não estou roubando dinheiro pra mim, entendeu? Eu não estou roubando dinheiro pra mim”.

Entendi, excelência. É para o mandato, então “aí dentro” vale como dizia o Tim Maia.

Rewind para 2002

Investigação do Ministério Público de São Paulo aponta que o prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), pensava parecido, mas seus companheiros temiam a repercussão, e que ele foi assassinado como queima de arquivo para não entregar quem estava roubando para si mesmo, não para o partido – os bons companheiros preferem crer na versão da polícia, de crime comum, após sete testemunhas também terem sido mortas e o irmão da vítima, Bruno Daniel, ter se exilado na França.

Passados 11 anos de mensalão, violações de sigilos, alianças com a tal “velha política”, o PSOL, criado em 2005 a partir da expulsão dos “radicais”, herdou do PT a aura de “ético” e “idealista”, impressão que apresenta a falta de vergonha de Janira como um ponto fora da curva. Em vez disso, trata-se de uma definição própria da esquerda que vê em lei e ordem obstáculos “conservadores” à criação de “um mundo melhor”.

Foi assim, que, ao não aceitar a composição – totalmente legal – da CPI dos Ônibus, Eliomar Coelho e seus três colegas de PSOL na Câmara do Rio (Jefferson Moura, Paulo Pinheiro e Renato Cinco) criticaram seus membros governistas, por não ter assinado o requerimento para abertura da comissão, o que, no entanto, não fere em nada as regras regimentais da Casa, muito menos é crime.

(O Dia)

Ao mesmo tempo, jamais falaram nada de seus simpatizantes que invadiram a Câmara, tentaram censurar o trabalho da imprensa no local, com ameaças, e até depredaram o gabinete de Chiquinho Brazão (PMDB) – isso é crime, independentemente de qualquer considerar sobre o vereador citado, mas, pelo triunfo da vontade militante, vale o que quiser.

PS: A própria Janira já fora flagrada, em conversa telefônica estimulando o líder grevista bombeiro Benevuto Dacíolo a não fechar negociação com o governo estadual antes de fazer uma greve, com a qual o movimento ameaçava simplesmente inviabilizar a realização do Carnaval no Rio de Janeiro em 2012.

Isso tudo sem contar o apoio incondicional do partido cujo nome mistura socialismo e liberdade à permanência no Brasil de Cesare Battisti, ex-integrante dos PAC (Proletários Armados pelo Comunismo) condenado na Itália, por quatro assassinatos.

PS2: Acho que descobri o que a palavra "liberdade" faz no nome do partido. Trata-se da liberdade do assassino que têm por companheiro

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(Só para melhorar a imagem de Janira)

<h1>Viagem ao fundo do Rio</h1>

Dentro do país vindo de sua pior queda de PIB (7,2%) e empregos (3,5 milhões) em dois anos, o estado com piores déficits nesses anos (R$...