quinta-feira, 11 de julho de 2013

O monopólio atribuído da violência

Gás lacrimogêneo nos olhos, depois que um manifestante pacífico e do bem jogou rojão em cima de PMs do Batalhão de Choque, que vinham da Av. 13 de maio para o Largo da Carioca, como eu já avistara. Os policiais, então, reagiram com as bombas e partiram pra cima.

Antes disso, outro grupo do BPChopque já havia jogado outras bombas na Avenida República do Chile, afastando outros manifestantes pacíficos que haviam incendiado diversos equipamentos pela pista, como a banca de um livreiro e uma cabine de táxis, além de depredar uma outra cabine, da própria PM, e abrir caminho para os bombeiros.

Eles avançaram em sentido à Rua do Lavradio e, então, um grupo de cerca de 20 PMs comuns, de cassetetes na mão, ficou guardando a pista para evitar que uma entrada em massa impedisse os bombeiros de apagar o fogo.

Um grupo de centenas de pessoas legais – algumas das quais, mascaradas – provocava os poucos policiais com saudações do tipo "puta que pariu, é a PM mais cagona do Brasil”. Nisso, veio o Choque, o sujeito gente boa e pacífico jogou rojão nos PMs, que, então, jogaram as bombas e geral correu.

A violência – inclusive o rojão e as cabines queimadas ou depredadas – foi toda da polícia. Se o outro a atacou, também foi culpa dela, como sabem e repetem todas as Pessoas Legais que creem que nada parecer impossível de mudar.

(foto de Rafael Pereira)

Um comentário:

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